A luz entrava pela pequena janela
triangular na porta de metal ilumindo as costas de um forte homem que sangrava por
cortes ainda abertos, ele estava amarrado de uma forma que seus braços ficavam
abertos, e seus pés mal tocavam o chão coberto de sangue daquela fria e escura
sala.
O som do sangue, que escorria
pelo seu corpo, caia em gotas no chão ecoando pelo ambiente e se transformando
em uma torturante sinfonia.Sua respiração estava fraca, parecendo que a qualquer momento ela iria parar e aquele homem morreria, mas isso não aconteceu, e aos poucos sua respiração ganhou ritmo e ficou mais ofegante, seu peito se enchia cada vez mais e mais de ar, até que ele respirou ainda mais fundo e gritou:
‒ Luiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz!
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